
Uma característica comum a suas histórias é serem consideradas romance quando, na verdade, o conjunto consiste de vários dramas familiares e pessoais. Nesse livro, a protagonista Ronnie é uma adolescente de 17 anos, ex-pianista, rebelde que se vê obrigada a passar todo o verão junto com o pai, com quem não quer falar há 3 anos, e com o irmão mais novo. Por não ter autonomia ainda, ela chega a praia de Wrightsville, na Carolina do Norte e se envolve com um grupo perigoso, além de brigar com o seu pai por causa de frivolidades como o piano que se encontrava na sala de estar da casa dele. Tudo começa a mudar quando ela conhece Will, o garoto mais popular da cidade, que ao contrário do que se pensa, tem um espírito humilde e generoso e um segredo chocante.
A premissa é comum, mas a forma de se narrar a história e os desencadeamentos da mesma é o grande elemento da escrita envolvente de Sparks. Partindo de uma narrativa em terceira pessoa, cada capítulo é a visão de um dos personagens do conjunto: Ronnie, Will, Steve (o pai) ou Marcus (o líder da gangue). A história progride até um final que simplesmente me fez chorar muito pela forma tocante com que o autor lida com os aspectos da vida e da morte. Basicamente, como todos os seus livros, Nicholas Sparks escreve uma história que não é apenas um romance, e sim uma história de amor, amizade, carinho, relacionamentos entre pais e filhos, amadurecimento, morte, recomeços e perdão. E lida com todos os elementos de forma maestral, como somente ele pode fazer.
Então com essa resenha eu quero pedir para que leiam esse livro! É tocante, delicado, inteligente e principalmente perfeito. Uma boa forma de chorar, sorrir e viajar para um mundo através da boa literatura.
Eu tive o prazer de ler dois livros do Nicholas Sparks e concordo com tudo o que você disse.
ResponderExcluirEle escreve com com propriedade suas histórias sobre dramas familiares, dramas amorosos, crescimento pessoal, entre outras coisas.
Eu já li A última música e chorei lendo o final. Um livro realmente tocante. Mais uma lição que o Nicolas Sparks nos deixa nesse livro: Não julgar as pessoas precipitadamente e saber a hora de perdoar, porque tudo pode ser tarde demais.
Adorei a Resenha, Sa.
Parabéns!
Sa, tive a oportunidade de conhecer Nicholas Sparks bem antes dos filmes e considero-o entre meus favoritos. A maneira coloquial que ele escreve sobre temas vistos muitas vezes pelos críticos como clichê, fazem toda a diferença de uma boa história. Ele é um escritor de palavras simples e dramas pessoais e familiares que tocam aqueles que apreciam uma boa leitura. A última música não é diferente, impossível não se emocionar! Eu digo msm com orgulho, Nick me faz chorar!
ResponderExcluirBjo,bjo
Nunca li esse livro. Comecei a ler Diário de Uma Paixão, mas nem terminei, e estava gostando muito do livro.
ResponderExcluirQueria ler os livros dele.
Adorei a resenha, Sa.
Beijos!!