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sábado, 26 de março de 2016

[Review] Deuses do Egito

A sobrevivência da humanidade se vê ameaçada quando Set, o impiedoso deus das trevas, apodera-se do trono do Egito e transforma o próspero Império em um caos. Na esperança de salvar o mundo e resgatar seu verdadeiro amor, um mortal chamado Bek forma uma improvável aliança com o poderoso deus Horus. Sua batalha contra Set e seus escudeiros atravessa o além e os céus para um confronto épico.
O filme trata da história de Bec, um jovem sem recursos, em um Egito ancestral e dominado pelos deuses e espíritos mitológicos, que vive um grande amor. Toda a sua vida muda, quando o deus Set mata Osíris e toma o reino transformando a sociedade num caos em busca da imortalidade e do poder absoluto. Bec então parte numa jornada de aventura junto ao deus Hórus para tentar reverter a situação.

A sensação que tive ao assistir foi de estar vendo Fúria de titãs só que na mitologia egípcia. A diferença é que a mitologia grega é bem conhecida enquanto a egípcia está sendo disseminada apenas agora com romances de Rick Riordan, e a novela cinematográfica da record Os Dez Mandamentos. Então, apesar de saber das críticas ao mal uso dos mitos, não posso oferecer muito já que não tenho mto conhecimento a respeito.

Porém, acho exagerada a principal crítica ao filme a respeito da brancura das personagens. Canso de ver opiniões na internet dizendo que deveria haver mais negros porque o Egito fica na África e tal. Discordo e explico o porquê: apesar do Egito ficar no continente africano, os egípcios nunca foram negros. Os reinos negros eram da Núbia, e Cuxe, entre outras tribos mais ao sul. No lugar em questão, poderia haver morenos, mas não negros! Tudo bem que o Lannister de Game of Thrones e o Gerard Butler - eterno Leônidas de Esparta - estão longe de serem morenos, mas foram bem maquiados e cumpriram muitíssimo bem o seu papel. Quer falar de racismo no cinema, pode falar do Oscar dos dois últimos anos, mas não desse filme.

A película em questão cumpre o seu papel de entreter, fazer passar a hora e divertir. As cenas de ação e luta são super legais e os efeitos muito bem feitos. Vi em 3D e gostei, embora não tendo a sensação de que minha experiência foi mto superior a quem viu normalmente. Indico àqueles que querem se divertir, esquecer os problemas e se iniciar na mitologia egípcia. Se quiser filme cerebral passe longe dele.