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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

[BOOK TOUR] 72 horas para morrer - Ricardo Ragazzo


Pior do que conhecer um Serial Killer, é um Serial Killer conhecer você! “O Carro pertence à sua namorada.” Com essas palavras, Júlio Fontana, delegado da pacata cidade de Novo Salto, tem a vida transformada em um inferno. Pessoas próximas começam a ser brutalmente assassinadas, como parte de uma fria e sórdida vingança contra ele. Agora, Júlio terá que descobrir a identidade do responsável por esses crimes bárbaros, antes que sua única filha se torne o próximo nome riscado da lista. 72 Horas para Morrer é uma corrida frenética contra o tempo, que prenderá o leitor do início ao fim.


Bem vindo ao seu maior pesadelo!


Esse ano eu consegui participar de alguns book tours, e adorei cada experiência! A literatura nacional é muito rica e essa é uma estratégia maravilhosa de divulgação de um livro. Nada melhor que o bom e velho, boca-a-boca (no caso, blog-a-blog rs).

O livro de Ragazzo é muito bom! É uma história de suspense e policial. Ação a flor da pele o tempo todo. Lembrei muito daquele filme Seven - os sete pecados capitais, com Brad Pitt, pelo nível dos assassinatos cometidos com meticuloso cuidado e brutalidade, além de uma tendência artística do serial killer em esculpir suas vítimas de maneira tão agradável que me fez ter insônia numa noite. (Isso porque eu sou muito sensível a imagens chocantes /confesso). Tudo se inicia no dia 04 de outubro, quando Júlio Fontana descobre que um criminoso de seu passado, Miguel, está sendo liberto no dia seguinte.

A partir daí, somos levados a um pesadelo sem fim. Uma série de assassinatos cruéis e a sangue-frio acontecem, tendo uma única razão: Vingança. Ataques macabros a pessoas próximas de Júlio crescem e ele só tem 72 horas para proteger a sua filha rebelde, que é o seu bem mais precioso.

Cheio de reviravoltas, e com uma construção do suspense e do mistério muito bem feitas, o livro todo é uma obra prima para quem gosta do gênero. O problema, entretanto, é o final. Lógico que não vou contar aqui, mas eu achei meio bizarro a resolução dos casos, a motivação real e a finalização da história. Mais uma vez digo, PARA MIM o livro merecia ter um fim mais realista. Sei lá! Eu acredito que exista, mas acho que o controle que o autor tinha sobre a história pareceu se perder nas últimas páginas. Porém, conheço muitas pessoas que gostam muito desse estilo de literatura e que curtiriam o final como foi. Talvez, seja o meu desconhecimento a respeito do estilo.

O fato é: Eu curti (apesar de ter me dado medinho a noite... /va)! Espero que o autor só venha a crescer e que seu livro chegue a cada canto do Brasil, pois não ficou atrás de outras grandes obras de suspense. Por isso, merece meus parabéns!