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sábado, 11 de fevereiro de 2012

O Príncipe Sombrio - Christine Feehan


Mikhail Dubrinksy é o Príncipe dos Cárpatos, o líder de uma sábia e secreta raça ancestral que vive na noite. Tomado pelo desespero, com medo de nunca encontrar a companheira que iria salvá-lo da escuridão, a alma de Dubrinksy gritava na solidão. Até o dia em que uma bela voz, cheia de luz e amor, chegou a ele, atenuando sua dor e seu anseio. Raven Whitney possui poderes telepáticos e os utiliza na captura dos mais depravados serial-killers. Desde o momento que se conheceram, Raven e Mikhail foram incapazes de resistir ao desejo que faiscava entre eles. Mas forças sombrias tentarão destruir esse frágil amor. E mesmo que sobrevivam, como poderão - cárpato e humano construir um futuro juntos?

Quando eu pedi o livro “O Príncipe Sombrio”, primeiro volume da série nova “Os cárpatos”, para a Editora Universo dos Livros, eu esperava uma história parecida com IAN (Irmandade das Adagas Negras – que aliás tenho que postar a resenha do primeiro volume! Desculpa, gente! Falha nossa!). Eu havia decidido ler desde o momento que vi na blogosfera o release sobre a capa, e meu ser (completamente feminino e hormonal) ficou babando pela beleza e sensualidade irradiada por ela, e o desejo só se confirmou ainda mais quando li a sinopse. Como todos já devem ter percebido (e eu não faço a mínima questão de esconder), sou fascinada pela literatura envolvendo seres fantásticos e, principalmente, vampiros. Então, por que não me interessaria, não é?

A questão é: O livro não é uma história de vampiros comum e a autora tem uma escrita e direcionamento diferentes da escritora de IAN. No início você estranha o fato de que o envolvimento do casal principal foi consideravelmente rápido e antes das primeiras cem folhas já se tem o primeiro momento sexual do livro. Aí, você olha a quantidade de folhas e fica pensando “Meu Deus! Do que a autora vai falar em todas as quase 500 páginas se tudo aconteceu já?”. E a hesitação provocada pela estranheza pára aí. O livro flui rapidamente e quando você vê, se pega completamente envolvida pelo universo cárpato, suas tradições, suas características, além de estar completamente apaixonada pelo Mikhail e pela Raven, e o amor que os dois compartilham.

Mikhail é o príncipe do seu povo. Os Cárpatos tem características de vampiros como não poder se expor ao Sol e se alimentar de sangue humano, porém são muito mais ligados a natureza e ao poder da terra. O problema é que essa raça está a beira da extinção, pelo fato de que as mulheres perderam a capacidade de gerar filhas, e os homens dependem de encontrar uma companheira para que possam ser capazes de sentir, ver cores e sobreviverem sem se tornarem seres que matam pelo prazer – sem se tornarem os chamados vampiros. Mikhail se encontra a beira do suicídio, quando conhece Raven, uma humana com poderes psíquicos surpreendentes, que sente sua dor e, sem querer, se descobre ser a verdadeira companheira do príncipe.

Porém, como unir dois mundos tão diferentes entre si? Raven é uma humana americana acostumada a solidão, e com um senso de liberdade e independência absurdos, que se vê apaixonada por um dos Cárpatos mais poderosos, extremamente protetor, arrogante e dominante. Por muitas vezes, você se pega irritada com algumas atitudes machistas que, no mundo dele, tem sentido e razão de existir. E esse embate entre os dois é muito delicioso de se ler. Porém existe um grande problema entre eles: todas as humanas que foram transformadas em Cárpatos durante os séculos, acabaram sucumbindo a loucura e morreram ou tiveram de ser mortas. O que poderia acontecer? E se essa raça voltasse a ser perseguida por humanos fanáticos e temerosos do diferente, conseguiria sobreviver?

Como podem ver (pelo post gigante), eu amei a leitura e deixo com certeza uma indicação gigante de: LEIAM! É MUITO BOM! Porém, lembre-se: Somente para MAIORES DE IDADE. Tem inúmeras passagens extremamente excitantes e sexuais que não são recomendadas para crianças ou pré-adolescentes, mas são maravilhosas para quem já pode apreciar um bom romance.

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