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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

[RESENHA] Amante eterno - J. R. Ward


Nas sombras da noite em Caldwell, Nova York, desenrola-se uma sórdida e cruel guerra entre os vampiros e seus carrascos os redutores. Há uma irmandade secreta, sem igual, formada por seis vampiros defensores de sua raça.
Possuído por uma besta letal, Rhage é o membro mais perigoso da Irmandade da Adaga Negra. É o melhor lutador, o mais rápido a reagir e o amante mais voraz, porque em seu interior arde uma feroz maldição lançada pela Virgem Escriba. Possuído por esse lado sombrio, Rhage teme constantemente que o dragão dentro de si seja liberado, convertendo-o num perigo letal para todos à sua volta.
Mary Luce, uma sobrevivente de muitas adversidades, entra de maneira involuntária no universo dos vampiros, contando apenas com a proteção de Rhage. Concentrada em combater sua própria maldição, potencialmente mortal, Mary não está em busca de amor e perdeu sua fé em milagres tempos atrás. Mas quando a intensa atração animal de Rhage se transforma em algo mais emocional, ele sabe que Mary precisa ser sua e de mais ninguém. Enquanto os inimigos fecham o cerco, ela luta desesperadamente para alcançar a vida eterna com aquele que ama...


— Bom. Se não posso tê-la, então tome. Pegue tudo de mim, uma pequena parte, tudo o que quiser. Mas por favor, tome algo.



Eu confesso que esse era o livro que eu mais estava esperando. Talvez porque o Rhage conquistou o meu coração com suas participações em Amante Sombrio. Mas eu queria um livro com foco nele! E, para minha felicidade, era o da sequência.

Rhage é o conhecido como Hollywood, por ser o mais lindo de todos os Irmãos. (Agora pensa comigo: todos são lindos, pra ele ser reconhecido como o mais lindo é porque uau...). Loiro, 2,05m e olhos azuis... Além da beleza, ele é o mais ágil, e o melhor lutador de todos. Porém, por conta de sua juventude transviada, ele recebeu uma maldição da Virgem Escriba, e dentro dele habita uma Besta. Toda vez que ele se irrita demais ou perde o controle, ele se transforma num dragão que despedaça e devora tudo o que estiver na frente, não distinguindo amigo de inimigo. Quando a Besta se vai, Rhage fica extremamente debilitado (até porque seu corpo se desfaz, se transforma e depois volta ao normal). Dá uma peninha do meu bebê... Mas é nesse momento de recuperação que ele conhece Mary. 

Mary é uma jovem que se consideraria comum, se não fosse o histórico de quimioterapias, transfusões, transplantes e quase morte. Por conta disso, ela não se apega a nada, muito menos a si mesma. Tem uma auto-estima baixa, pois carrega as cicatrizes dos tratamentos. E não se relaciona, pois não quer ver as pessoas sofrerem. Trabalha num escritório e faz serviço voluntário numa linha de prevenção ao suicídio. Ali conhece um garoto mudo chamado John Matthew.


John é o motivo para levar Mary ao mundo vampírico. Ele é um órfão franzino, maltratado e mudo. Ele vai na casa de Mary, onde sua vizinha e amiga o reconhece pelo que ele é. Bella é uma vampira (chamada de civil, porque não tem ligações com guerreiros), e que reporta a Irmandade a presença de um vampiro prestes a passar pela transição, desconhecendo sua origem. Só que, por ser mudo, haveria a necessidade de se levar um tradutor de libras: Mary.

E nesse eixo a história se desenvolve e eu me apaixonei ainda mais pelo Rhage. Ele é encantador e faz tudo o que lhe cabe pelo seu amor. Ele não se importa com o câncer, nem com cicatrizes... Isso é difícil de entrar na cabeça da humana (chega a irritar as vezes), mas ele não se importa. Apenas um pequeno problema se interpõe: a Besta também se apaixona por Mary. E nesse contexto, nos encantamos com ela, já que apesar da auto-estima, ela tem fibra e é uma mulher forte e excepcional.

Nesse livro temos também a história do Senhor O. Um redutor diferente. Ele não se alegra com a perda de coloração da pele e cabelos. Ele quer continuar tendo identidade, apesar do que se tornou. E após uma visita de Ômega (cara... Esse bicho é um demônio mesmo) ele entra numa espécie de depressão com sua condição e começa a se trancar no seu passado e nas lembranças com sua esposa morta. Sim, temos um redutor abusivo e com um transtorno grave de esquizofrenia e depressão. Boa coisa não dá né?

Além disso, temos o prenúncio ao próximo livro com foco no Zsadist. Enquanto no primeiro livro, ele é retratado como fiel, mas com determinados comportamentos repulsivos. Nesse, a gente se aproxima mais dele e começa a entender o que está debaixo da superfície com a aproximação de Bella e como ela vai penetrando a casca que ele cria em volta dele.

O livro é ainda melhor que Amante Sombrio. Com muito conteúdo sexual, mas ainda mais emocional que o primeiro. E tem um super gancho pra próxima história que promete...

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