Quando se pega um livro para ler, várias são as coisas que chamam a atenção do leitor. A primeira delas é o título, seguido pela capa, sinopse e críticas. Exatamente nessa ordem. 'Para Sempre Ana' é um daqueles livros que “parece, mas não é”. Como assim? É simples, quando se olha para o livro, vê-se um título intrigante e uma capa belíssima, seguidos por uma sinopse que, nem se fosse escrita pelo escritor mais conciso do mundo, seria capaz de sintetizar toda a complexidade da história. E é aí que a editora acerta ao colocar uma crítica na orelha do livro. Nada melhor do que alguém que leu para expor sua opinião a respeito e convocar leitores a embarcar na aventura.
A história de Sergio Carmach se passa numa pequena cidade chamada Três Luzes. O vilarejo também é um personagem importante na história, e recebeu esse nome por ter sido um lugar onde foram avistadas luzes no céu, sendo, então, apreciada por ufólogos de várias regiões. Ali, a família de Nestor Rigotti, médico de grande prestígio local, em uma tradicional reunião com importantes moradores, recebe a visita inesperada de uma mulher chamada Ana e de seu filho Caio. Porém, essa jovem carrega consigo segredos profundos do patriarca dos Rigotti, capaz de afundar na lama o nome e a reputação deste e de outros. A história segue e, a cada capítulo que passa, o leitor se surpreende com os rumos que a vida naquela pacata cidade parece tomar. Conforme segredos vão sendo revelados e pessoas vão sendo transformadas, Ana se insere na dinâmica dos moradores daquele cenário, até que desaparece sem deixar vestígios.
Após a leitura, é possível constatar como o autor foi cuidadoso na colocação de três grandes temas que vão servir como um caminho que permeia toda a história: Amor, Esperança e Humanidade. Todos os personagens são extremamente humanos, possuindo defeitos – alguns considerados moralmente graves – e qualidades. Extremos levam a ações de condutas duvidáveis, e até mesmo a doações heróicas. Tudo isso, sendo parte de uma natureza humana e imperfeita, encontra força e razão na Esperança. Esperança de ser feliz, de viver, de encontrar ou reencontrar um grande Amor. Este último mostrado de várias formas: obsessivo, egoísta, puro ou fraterno. Através desses caracteres – da sua falta ou excesso – cada personalidade vai se formando perante o leitor na sua busca pela verdade, representada na literatura por um crisântemo. Mas nunca se esqueça que cada personagem tem um jeito, um segredo, uma atitude em meio à adversidade. Todos são potencialmente capazes de tudo, pelo simples fato de serem humanos e falhos. Porém, quem teria a esperança de persistir?
O autor demonstra uma precisão em sua escrita que é fenomenal. Muitos escritores possuem o dom de criar ambientes e histórias fantásticas, mas poucos são aqueles que conseguem fazer o leitor pensar. E Carmach o faz, em meio a uma história linda e emocionante, com personagens muito reais, dando um belo desfecho a uma saga que só poderia ter sido escrita dessa forma. A presença de descrições detalhadas e o suspense se estendem até a última parte do livro, sem se tornarem enfadonhos. A ortografia e o português belíssimo e rico é o caminho pelo qual somos chamados a acompanhar Ana, que para sempre viverá dentro dos corações de quem pôde se emocionar com sua trajetória.
A história de Sergio Carmach se passa numa pequena cidade chamada Três Luzes. O vilarejo também é um personagem importante na história, e recebeu esse nome por ter sido um lugar onde foram avistadas luzes no céu, sendo, então, apreciada por ufólogos de várias regiões. Ali, a família de Nestor Rigotti, médico de grande prestígio local, em uma tradicional reunião com importantes moradores, recebe a visita inesperada de uma mulher chamada Ana e de seu filho Caio. Porém, essa jovem carrega consigo segredos profundos do patriarca dos Rigotti, capaz de afundar na lama o nome e a reputação deste e de outros. A história segue e, a cada capítulo que passa, o leitor se surpreende com os rumos que a vida naquela pacata cidade parece tomar. Conforme segredos vão sendo revelados e pessoas vão sendo transformadas, Ana se insere na dinâmica dos moradores daquele cenário, até que desaparece sem deixar vestígios.
Após a leitura, é possível constatar como o autor foi cuidadoso na colocação de três grandes temas que vão servir como um caminho que permeia toda a história: Amor, Esperança e Humanidade. Todos os personagens são extremamente humanos, possuindo defeitos – alguns considerados moralmente graves – e qualidades. Extremos levam a ações de condutas duvidáveis, e até mesmo a doações heróicas. Tudo isso, sendo parte de uma natureza humana e imperfeita, encontra força e razão na Esperança. Esperança de ser feliz, de viver, de encontrar ou reencontrar um grande Amor. Este último mostrado de várias formas: obsessivo, egoísta, puro ou fraterno. Através desses caracteres – da sua falta ou excesso – cada personalidade vai se formando perante o leitor na sua busca pela verdade, representada na literatura por um crisântemo. Mas nunca se esqueça que cada personagem tem um jeito, um segredo, uma atitude em meio à adversidade. Todos são potencialmente capazes de tudo, pelo simples fato de serem humanos e falhos. Porém, quem teria a esperança de persistir?
O autor demonstra uma precisão em sua escrita que é fenomenal. Muitos escritores possuem o dom de criar ambientes e histórias fantásticas, mas poucos são aqueles que conseguem fazer o leitor pensar. E Carmach o faz, em meio a uma história linda e emocionante, com personagens muito reais, dando um belo desfecho a uma saga que só poderia ter sido escrita dessa forma. A presença de descrições detalhadas e o suspense se estendem até a última parte do livro, sem se tornarem enfadonhos. A ortografia e o português belíssimo e rico é o caminho pelo qual somos chamados a acompanhar Ana, que para sempre viverá dentro dos corações de quem pôde se emocionar com sua trajetória.
Que resenhalinda e que livro....Entrou pra minha lista ")E não fica sumida assim , sinto falta
ResponderExcluirNossa fiquei com vontade de ler! Vai pra minha lista da Bienal!
ResponderExcluirUm livro místico, interessante e romântico! ^^
ResponderExcluirDesejo o maior sucesso para o Sérgio!
bjs
a resenha ficou tocante e com uma curiosidade imensa de ler o livro.
ResponderExcluirAdorei sua resenha.
ResponderExcluirÉ um livro muito complexo e bem escrito. Adorei cada minuto da leitura.
Espero ler outros livros do Sérgio.
Beijos!
Boa resenha, me instigou a querer ler o livro. Sem falar que autor brasileiro sempre me dá um impulso a mais para querer ler...
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirNunca ouvi falar no livro, parece que você gostou MUITO neeh?!
Parabéns pela resenha, é realmente muito bom quando gostamos de um livro.
Bjoos, Patty
Cartas para Ficção
Sá!
ResponderExcluirSabe, esse livro me causou muitas reflexões e pude perceber o quanto a personalidade das pessoas, são moldadas conferme as situações que passam.
Interessantíssimo de verdade porque trata do lado psicológico do ser.
Agradeço a visita no blog e seu comentário.
Confesso que não sei como se faz parcerias entre blogs (simplesmente porque nunca fiz nenhuma), entretanto, estou disposta a aprender... Se puder me enviar um email: rudynalva@yahoo.com.br
Origada.
cheirinhos
Rudy
A resenha bem elaborada me faz querer ler o livro!
ResponderExcluirParabéns pela bela escolha de palavras, Sa!
Bjsss
Olá Sara,
ResponderExcluirFazia tempo que não passava por aqui, né!?!?!?
Então, as coisas tão muito corridas, muitos trabalhos na faculdade e afins, mas agora acho que vai dar pra eu dar uma descansada, acho. Hehehe...
Ótimo texto,ótimo mesmo, Já li várias resenhas do livro do Sérigo, todas muito boas, mas a sua é uma das melhores com certeza, faz com que a gente necessite ler o livro. Parabéns!!!
Sobre a parceria por mim está ótimo!!! Colocarei o link do Munda Sa hoje ainda no Lente Critica!!
Bjs!!!
Sara, como sempre escreves muito bem. Pela tua resenha, convenceu-me a pegar o livro e lê-lo. Parabéns!
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