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terça-feira, 2 de janeiro de 2018

[FILME] Quatro vidas de um cachorro



Não sei se já falei por aqui, mas eu amo animais. E amo tanto que choro até em documentário sobre vida selvagem porque comeram a foca... Ou torço pela baleia no filme Orca, a Baleia Assassina... Ou sou capaz de desistir de séries por que mataram animais nos primeiros capítulos (O Rick tinha de tirar o cavalo do celeiro dizendo que ia ficar tudo bem e levá-lo pro meio da horda de zumbis, né?! grr... ou a Lady de GOT). Mas, voltando ao assunto, filmes com animais, principalmente cachorros, têm o costume de me derrubar emocionalmente. E esse não foi diferente...
"Um cachorro morre e reencarna várias vezes na Terra. Embora encontre novas pessoas e viva muitas aventuras, ele mantém o sonho de reencontrar o seu primeiro dono, que sempre foi seu maior amigo."
Qual o sentido da vida? Pergunta realizada por todos os filósofos do mundo desde o início e que se mantém até hoje sem uma resposta que seja lógica o suficiente a todos, é também o grande questionamento do cãozinho do filme. E o filme se desenrola com as aventuras desse cachorro que muda de nome, de raça, de tamanho, de gênero, mas nunca de espírito. E, meus amigos, se é difícil pra mim, ver um cachorro morrer 1x num filme, imagina 4?

Mas, apesar da situação de choro compulsivo em que fui colocada (capaz de resolver a seca do Nordeste), o filme tem linhas bem engraçadinhas como quando ele se apaixona pela cadela que era o dobro do seu tamanho, ou os seus comentários sobre certas situações dos seus donos. Por exemplo, minha mãe nem chorou pois ela sabia que ele ia voltar (invejinha que eu senti, confesso).

Quero deixar claro que eu não li o livro do qual ele foi adaptado. Nem vou ler, porque não tenho coragem. Vi vários comentários no filmow que o livro é duzentas vezes melhor que o filme, e acredito. Geralmente, o é. É mais completo, mais emocionante, etc. Mas para quem não leu o livro, o filme cumpre bem o seu papel e te faz mergulhar na história. Não é piegas e não é clichê... É leve e tocante.

A resposta para a pergunta de Bailey (o principal cachorro) é aquela que a gente que já teve um cachorro ou gato sabe muito bem a resposta: o sentido da vida de um cachorro é nos salvar. É ser companheiro, nos proteger e nos tirar da tristeza em que, as vezes, nos enfiamos. No caso dele, tudo se resumia a voltar ao seu primeiro dono... E essa cena, meus amigos é de desmanchar o coração mais gelado (com grande interpretação do Dennis Quaid. Só pra variar, o cara é monstro).

Para mim, é um filme tributo aos nossos pets que estão conosco nesse momento, mas principalmente para os que se tornaram estrelinha e deixaram um vácuo em nosso coração. Pra mim foi um tributo lindo ao Lion e ao Sheik que infelizmente se foram, por doença e por velhice, respectivamente. Mas também ao Fred, a Kiara e a Nina que hoje reinam na minha vida também. E aos Tufões, Duques, Nicks, Laikas etc por aí. Uma bela homenagem aos nossos melhores amigos e que vivem tão pouco em comparação a nós, porque já nascem sabendo amar incondicionalmente.

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