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terça-feira, 19 de março de 2013

[Circuito Novo Conceito] Sonhe Mais


"Você saberia lidar com a partida da pessoa amada?

Esta pergunta é o tema central do livro de Jai Pausch, Sonhe mais. Muito bom, diga-se de passagem.

Sabe quem é ela? A viúva de Randy Pausch, o sujeito que tinha câncer no fígado, fez um discurso e escreveu um livro: A lição final. Sonhe mais é a versão dela, da esposa, sobre uma vida de paixão, amor e família. Mais incrível que o primeiro!

É tão provocante, mexe tanto com a gente que eu não consegui desgrudar do livro. Logo que comecei a ler tive raiva de Randy Pausch(!), o marido, fechei o exemplar e comecei a refletir. Mas aquele livro ao meu lado parece que me chamava, então iniciei a leitura novamente, de onde parei.

Três capítulos depois e eu estava com dó -- pena mesmo -- do Randy Pausch, afinal ele estava morrendo! Pensei: "acho que ele está certo, só pensando no melhor para a esposa e filhos", e continuei a ler.

Conforme Jai Pausch, a autora de Sonhe mais, escrevia e descrevia suas experiências -- que senti todas -- comecei a pensar que ela é quem estava errada, achei a mulher fria em certos momentos.

Pois fiz uma pausa e pensei novamente! Que loucura!

Mas o livro continuava a me provocar e lá fui eu, novamente, ler. Finalmente, percebi que Jai estava vulnerável, ela ia perder o marido de quem tanto gostava, mas tinha que continuar a vida, tinha que cuidar do doente e dos filhos ao mesmo tempo ( nada como uma mulher para fazer isso), e pensar no que aconteceria depois que Randy falecesse!

Como ela foi forte, como sofreu e como amou!

Na verdade, eles viveram um grande amor! E eu vivi um turbilhão de sentimentos!

Veja, já li livros intrigantes, emocionantes, mas que me provocasse sentimentos de compaixão, raiva, compreensão, amor, dó... tudo ao mesmo tempo, este foi o primeiro."

sexta-feira, 15 de março de 2013

Feios - Scott Westerfeld


Tally está prestes a completar 16 anos, e ela mal pode esperar. Não por sua carteira de motorista – mas para se tornar bonita. No mundo de Tally, seu aniversário de 16 anos traz uma operação que torna você de uma horripilante pessoa feia para uma maravilhosa pessoa linda e te leva para um paraíso de alta tecnologia onde seu único trabalho é se divertir muito. Em apenas algumas semanas Tally estará lá. Mas a nova amiga de Tally, Shay, não tem certeza se ela quer ser bonita. Ela prefere arriscar sua vida do lado de fora. Quando ela foge, Tally aprende sobre um lado totalmente novo do mundo dos bonitos – que não é tão bonito assim. As autoridades oferecem a Tally sua pior escolha: encontrar sua amiga e a entregar, ou nunca se transformar em uma pessoa bonita. A escolha de Tally faz sua vida mudar pra sempre.




Terminei de ler FEIOS, de autoria de Scott Westerfeld. Em meus caminhos pela blogosfera, vi que as resenhas sobre esse livro estavam tão positivas que decidi pegá-lo para ler. E ao contrário do que esperava, o livro acabou me decepcionando um pouco. Acho que esperava muito e ele não alcançou minhas expectativas. Mas vou tentar explicar melhor porque minha relação foi um pouco diferente.

A leitura é muito inteligente. Westerfeld criou um mundo futurista que consegue ser bem real, quando olhamos a nossa e percebemos que existem pessoas capazes de tudo para conseguir um determinado ideal de beleza. Um exemplo é a anorexia, ou aquelas operações para se tirar as costelas a fim de afinar a cintura. No mundo literário, a humanidade entrou em colapso, e fez surgir um governo forte que obrigava a população aos 16 anos a realizar uma operação para se tornar PERFEITA. Como assim?! Essa operação significava uma total modificação dos indivíduos com base num padrão comum. Nada de narizes grandes, olhos vesgos, magreza ou gordura excessiva. Tudo era simétrico e perfeito a fim de evitar conflitos. Além disso, o mundo desses perfeitos se resumia a curtir a vida. Poucos trabalhavam, os jovens bebiam e participavam de festas o tempo inteiro. Tudo era a maior diversão. Porém, antes de completar a idade limite para passar pela cirurgia, o indivíduo morava separado do restante e tinha um status: Ele era FEIO.

Todos sonhavam com o momento de simplesmente se tornar perfeito e deixar seus defeitos para trás. Tally não podia ser diferente! Iria completar 16 anos em apenas alguns meses e seu melhor e único amigo já havia realizado a cirurgia. É nesse momento que conhece Shay, uma adolescente diferente e um tanto rebelde que, ao contrário de todos, não queria operar. Queria viver como uma pessoa normal, feia, pelo resto da vida. Tally, obviamente, não compreende isso e quando sua amiga foge em busca de viver no meio de um grupo que viviam clandestinamente e feios, ela se vê enrascada. Tudo o que queria era se tornar perfeita e agora ela precisa realizar uma missão: Conhecer esse grupo e delatá-los a chefia de sua cidade.

A crítica é ácida com relação a essa alienação geral da sociedade com relação a beleza, a diversão exagerada e a transferência de poder e controle social. O autor também constrói uma demonstração de que nada é "preto no branco". Existem tons de cinzas em todas as nossas ações como ser humano, até mesmo, em questões como traição, redenção e culpa. Isso tudo pode ser visto através dos olhos e sentimentos de Tally. O problema que eu achei no livro é que eu não me identifiquei com a protagonista. Em nenhum momento, me senti ligada a ela. Nem quando ela quer ser perfeita, nem quando ela desiste e corre atrás da redenção, nem quando ela estava com David. Essa falta de ligação dificultou a leitura para mim.

Como se pode ver, o livro é ótimo! O plot, isto é, a ideia, é PERFEITO (fazendo aquele jogo de palavras)! O problema no livro foi algo muito particular meu e pode não se repetir com você. As críticas apresentadas são válidas e interessantes. Outra coisa que deixou a desejar, pra mim, foi a capa. Eu amo capas e elas devem ter algo que chame a atenção. No contexto geral, não me chamou a atenção. Passaria pelo livro e não haveria aquele "tcham" inicial. Ainda bem que existe a blogosfera rs

E você? Já leu? O que achou? Concorda ou discorda?

Gostaria de saber! Deixe um comentário com sua opinião do livro e da resenha! Ajude-nos a melhorar!

domingo, 10 de março de 2013

[Saga] A Mediadora - Meg Cabot



Essa será uma resenha um pouco diferente. Afinal, eu li seis livros de uma saga inteira em alguns dias. Então resolvi fazer uma resenha única de toda a série, tentando ao máximo simplesmente não dar spoilers arruinadores!

A sinopse da série é basicamente esse:

Suzannah é uma adolescente aparentemente comum que tem um problema com construções antigas. Não é para menos. Afinal, muitas dessas casas velhas são assombradas. E Suzannah é uma mediadora, uma pessoa capaz de ver e falar com fantasmas para ajudá-los a descansar em paz. É claro que esse dom lhe traz muitos problemas. Mas nem ela poderia saber a gravidade do que encontraria ao mudar-se para Califórnia.

Pois então, Suzannah - ou Suze, para os que já se consideram íntimos - consegue falar com os mortos. Não só falar, na verdade. Para os mediadores, os fantasmas tinham matéria, sendo que eles podiam vê-lo, tocá-los e até "dá um chute na bunda deles" como Suze explicava. E quando ela tem de se mudar para uma nova casa na Califórnia, ela acaba encontrando um fantasma de um garoto de 20 anos que morreu naquele quarto há 150 anos atrás. O problema era que ele simplesmente não queria ir para a luz e nem estava acostumado a ter pessoas que o viam e percebiam a sua existência.

Como se poderia esperar, Suzannah e Jesse se apaixonam um pelo outro. Não no primeiro livro, mas de uma maneira gradativa e deliciosa de se ler. Porém, você pode estar pensando: Mas ele é um fantasma!!! Justo! Eu pensei assim quando li a sinopse pela primeira vez, contudo quando você conhece os dois personagens criados por Cabot é imperativo você começar a torcer por eles e amá-los como se eles fizessem parte da sua vida a muito tempo. Ambos são personagens muito reais e esse é o maior mérito da autora de Diário de Princesa, Suzannah é a típica garota adolescente do século XXI, embora seu dom a tenha tornado um pouco amarga e irritadiça no início. Ela é forte e corajosa, ao mesmo tempo que não tem nenhum papo na língua, e ser estourada demais. Sempre que pode a protagonista parte pra violência, o que chega a ser engraçado na maior parte das vezes. Jesse é o oposto perfeito, ele era um garoto pacato de uma outra época em que mulheres não usavam calças e tudo ainda era decidido pelos pais. É gentil e brincalhão e capaz de arriscar sua vida - ou melhor sua alma - para proteger a pessoa menos conhecida que fosse. Seu defeito é uma determinada insegurança que sente, e com toda razão, a respeito de seus sentimentos. Algo que ele simplesmente não poderia sentir e que acaba trazendo problemas.

Apesar do relacionamento deles ser o eixo principal que liga todos os livros - e é lindo demais, por sinal - alguns outros personagens são simplesmente tão maravilhosos como eles dois. No núcleo familiar temos o padrasto Andy, carpiteiro e apresentador de um programa de TV com dotes culinários, a mãe de Suze - que vive dando aqueles momentos de vergonha alheia que só as mães conseguem fazer com os filhos adolescentes (e adultos); Os meio-irmãos de Suzannah: Brad, Jake e David - vulgarmente chamados de Dunga, Soneca e Mestre. David, o meio-irmão caçula de Suze, é quase um capítulo a parte de tão fofo e nerd! Além desse núcleo, temos o Padre Dominic, diretor do colégio que compartilha do mesmo dom de mediação, e os amigos da protagonista Cee Cee e Adam que são uma comédia e que nos fazem ter vontade de tê-los como amigo também!

A partir do terceiro livro, conhecemos um novo personagem: Paul Slater. Que vai ser essencial para a história e para o desfecho completamente impressionante da saga. Eu simplesmente não imaginava como Meg Cabot solucionaria o problema do casal e ela não me desapontou em nenhum momento! Os meus livros favoritos dos seis é A hora mais sombria, seguido por Crepúsculo (não é o da Meyer), pois eu adoro aquele estilo mais angst, que deixa você com o coração em pedaços durante parte da história. Sou meio sadomasoquista emocional com casais, fazer o quê?

Os livros são consideravelmente pequenos - aproximadamente 200 páginas cada um - e com uma linguagem muito fácil e fluida de se ler. Eu li um livro, um livro e meio por dia, o que até para os meus padrões de leitura é muito rápido, considerando que já voltei a trabalhar. E conforme você vai avançando, simplesmente não consegue largar o livro. É estilo de menina, mas é tão gostoso que digo: LEIAM!!! Vale muito a pena!

Aliás, a sequência certinha dos livros é: 1) Terra das Sombras 2) Arcano Nove 3) Reunião 4) A hora mais sombria 5) Assombrado 6) Crepúsculo

sábado, 9 de março de 2013

Filhos do Eden - Herdeiros de Atlântida (Resenha)



"Há sentimentos mais fortes que a dor e a perda, pelos quais vale a pena viver"


Há uma guerra no céu, as legiões fiéis a Miguel, o Príncipe dos Anjos, se digladiam contra as forças de Gabriel, o Mestre do Fogo, transformando as regiões celestes num verdadeiro campo de batalha. Foi contudo decretado um armistício na terra, uma paz frágil prestes a cair. É nesse contexto que Urakin e Levih, integrantes do exército rebelde, vão ao mundo dos homens numa missão de resgate, o objetivo é encontrar e dar continuidade a missão de Kaira, uma capitão das tropas de Gabriel, desaparecida há dois anos. Ao encontrar Kaira no entanto logo perceberam que ela não possuia memórias de sua natureza celeste, mas vivia como uma humana comum. Envolvidos numa conspiração capaz de por em risco o equilíbrio das forças, eles terão descobrir uma maneira de reaver as lembranças da Ishin, e por fim fazer o necessário para impedir os planos maléficos de Andril, um arconte de Miguel.

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Eu já havia falado antes aqui sobre o livro "A Batalha do Apocalipse" de Eduardo Spohr, nesse caso, para quem leu a obra, vai ter a chance de continuar vivendo as aventuras do universo criado pelo autor no livro anterior, contudo, "Filhos do Éden" não é sequência direta de "A Batalha do Apocalipse", mas sim uma expansão, pra falar a verdade a história passada nessa série ocorre antes dos acontecimentos vividos por Ablon no fim dos tempos. Os personagens também mudaram, você acompanhará a jornada de Kaira, Urakin, Levih e Denyel, o exilado. A história em sim também toma outra forma, em vez de estar focada num grande evento, ela nos traz um história mais intimista e de menor escala e ao contrário do que se pensa, ela é ainda mais dinâmica do que o livro "A Batalha do Apocalipse", mantendo um ritmo capaz de te manter grudado as páginas sem parar por nada.  Sobre os personagens, eles também foram construídos de maneira diferente, são mais humanizados, cheios de dilemas e falhas que ajudam a nos identificarmos com eles, ao contrário de Ablon e outros da primeira obra, que muitas vezes parecem perfeitos demais, assim como o Superman, todo certinho e poderosíssimo. 

Minha opinião é que Filhos do Éden consegue ser melhor que o livro anterior, apesar de possuir uma escala menos épica, mas ao jeito que o autor trata os personagens e  a resolução de seus dilemas é muito mais pessoal e profunda. Temos Kaira, uma celestial presa a vivência humana e incapaz de usar plenamente seus poderes, assim como se livrar dos sentimentos relacionados a carne, há também Denyel, um sujeito que faz o tipo de Anti-Herói, sujo e cafajeste, acusado pelos membros de sua própria casta de perdido sua honra. Alias, esses dois personagens formam o casal da história, e possuem uma relação muito bem trabalhada, complicada e divertida, estão sempre discutindo, Denyel é cheio de vícios humanos e demonstra uma personalidade amarga, própria das pessoas que já viram e fizeram muitas coisas ruins na vida, ainda assim ostenta um heroísmo sem igual, já Kaira, é valente e cheia de princípios e muitas vezes isso faz com que entrem em conflito, isso dá uma riqueza ao casal, que apesar de não tão original, funciona muito bem. A ação também é muito mais frequente, sem exagero, e os flashbacks não quebram o ritmo da narrativa, o que ocorre no "A Batalha do Apocalipse".

Se vale a pena??? Sim, vale muito! Eduardo expande o universo de sua obra de maneira magistral, e a trama também mantém a qualidade. Leiam Filhos do Éden! 


Por Lohan Nobre 

sexta-feira, 1 de março de 2013

Novidades da Novo Conceito MAR/2013

Não leia este artigo. Deixe de ser curioso!

Não aguentou?

Eu sabia!

Imaginar o que vem pela frente é algo que está cravado em sua mente. E quem disser que não é curioso está mentindo. Seu organismo, e mais especificamente, o seu cérebro se ativa quando há uma possibilidade, mesmo que remota, de você saber como será o seu futuro. Não é à toa que procuramos cartomantes, numerólogos, tarólogos e uma pá de profissionais para nos dizer o que vai acontecer daqui pra frente.

Você imagina o motivo disso? Não? É que seu cérebro é primitivo, isto é, ele trabalha da mesma maneira como fazia há cem mil anos, quando éramos caçadores e coletores. Nesta época, saber o que ia acontecer, quando acharia caça, quando comeria ou mesmo identificar onde estaria escondido o predador ou o inimigo, era fundamental para a sobrevivência. Quanto mais curioso, mais adaptado e mais sortudo... Portanto, a curiosidade é uma característica da evolução.

Pois esta curiosidade em antecipar os acontecimentos nos acompanha até hoje. Em nome desta faceta cerebral você faz coisas bem malucas como: pedir para alguém olhar as estrelas e prever o resto da sua vida; implorar a uma desconhecida para ver nas cartas se você conquistará seu amor; jogar umas conchinhas na peneira pra descobrir se seu objeto do desejo vai largar daquela pessoa nada a ver e correr atrás de você... Você é assim porque isto é natural, instintivo. Não é maluquice, não!

Até os empresários fazem isso. Eles usam profissionais que são tipo uns futurólogos para prever como o mercado vai evoluir; se o consumo vai aumentar ou não; se vão surgir outras empresas no mesmo ramo e tudo o que puder e estiver ao seu alcance para ver longe e prever o sucesso.

Olhe só, os profetas também fazem isto! Tentando definir o futuro lançam profecias que mudam a vida das pessoas - daquelas que acreditam, pelo menos.

Agora que você já entendeu do que estamos falando, aqui vai a minha pergunta: O QUE VOCÊ FARIA SE SOUBESSE O QUE VAI ACONTECER AMANHÃ?

Já imaginou?

A Editora Novo Conceito achou um livro bem bacana que fala exatamente disso, e ainda separou um capítulo para que você leia gratuitamente. Faça o download através deste link: Primeiro capítulo

Não sabe como ler um e-book? Clique e descubra como: O que é um ebook?

Super vale a pena conhecer!!! Ler o primeiro capítulo de um livro é uma boa forma de conhecer se o trabalho vale a pena ou não!

Então não perca a chance!